Inspirado em Belfort, pai nomeia filhos de Vitor e Vitória: "Ele é um exemplo"

A ansiedade que tomou conta do taxista paulistano Wendell Dibiasi, há 11 anos, não foi diferente da que todo pai sente quando descobre que seu primeiro filho será um menino. Apesar de gostar muito de futebol, o time não foi a primeira preocupação, mas sim qual nome esse provável torcedor do Corinthians estamparia na carteira de identidade.

Em 2004, Wendell assistiu à luta em que Belfort venceu Randy Couture, até então campeão do UFC. Outros pequenos detalhes ajudaram na decisão. Hoje, a miniatura do lutador no para-brisa do táxi revela que a escolha traz orgulho. Ao lado da família e às vésperas do confronto do brasileiro contra o americano Chris Weidman, na disputa pelo cinturão dos médios do UFC, Wendell destaca sua admiração pelo "Fenômeno" e conta como sua família incorpora valores transmitidos por Vitor, sua esposa Joana Prado e os três filhos do casal (veja no vídeo acima).

Eu pesquisei os imperadores da época de Roma, pensei em nomes de pessoas com destaque, atores cinema e até presidentes de alguns países. Mas achei que valeria mais a pena o do Vitor mesmo.

Wendell Dibiasi

- Na hora de dar esse presente para um filho, que é o nome, tem de escolher. Eu pesquisei os imperadores da época de Roma, pensei em nomes de pessoas com destaque, atores de cinema e até presidentes de alguns países. Mas achei que valeria mais a pena o do Vitor mesmo. Ele já tinha esse apelido de Fenômeno e achei bacana para homenagear meu filho, para quando ele crescer, observar um vencedor - conta Wendell.

Além da admiração pelo lutador e suas conquistas, uma afinidade fora do octógono pesou antes de fazer o registro de Vitor Dibiasi no cartório: Joana Prado. Mas não foi só a beleza da "Feiticeira", uma das mulheres mais desejadas daquela época, que chamou a atenção, mas como Joana e Vitor encontraram um equilíbrio entre seus mundos tão diferentes para formar uma família, da qual Davi, primeiro filho do casal, já era membro desde 2003.

- Todo pai deseja que um filho se relacione com uma pessoa boa. Eu achei interessante o Vitor se relacionar com a Joana. Mas o que marcou no exemplo deles foi a diferença de mundos em que viviam e, mesmo assim, estão juntos até hoje. Ela abdicou da carreira para ficar com a família. Isso mostra união. Acho bonito - conta, orgulhoso do ídolo.