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Ronda garante: "Não há possibilidade de Bethe chegar ao meu nível um dia"

Acostumada a trocar farpas comBethe Correia, Ronda Rousey, campeã do peso-galo do Ultimate, declarou respeitar a brasileira, sua adversária no UFC Rio 7, dia 1º de agosto, na Arena da Barra. "Rowdy", porém, não perdeu a oportunidade de reforçar sua superioridade ao falar da rival. Em entrevista exclusiva aoCombate.com, a americana disse que a paraibana tem qualidades - por isso, é a próxima desafiante ao cinturão -, mas acredita que ela esteja muito abaixo do seu patamar. - Não acho que a Bethe seja melhor do que eu em nenhuma área, mas como atleta eu a respeito muito. Bethe não está invicta à toa, ela é uma grande competidora e é por isso que levo essa luta muito a sério. Treinei o mais duro possível para ela, porque sei que ela vai vir mais preparada do que nunca. Eu sacrifiquei mais coisas do que ela, suei mais, dei mais sangue e chorei mais na minha vida do que ela já imaginou. Cresci tanto ao longo dessa preparação, mais até do que eu achei que pudesse um dia. Não há nenhuma possibilidade de Bethe chegar ao meu nível um dia. Mas isso não significa que eu a desrespeite como atleta. Ela está lutando pelo título porque é uma das melhores. O problema é que vai descobrir que eu estou muito acima dela - espetou. Ronda, que defenderá pela quinta vez seu título no próximo sábado, já está hospedada no Rio de Janeiro desde segunda-feira. Ela chegou sem alarde, bem antes do que os demais atletas estrangeiros e até da própria Bethe, que ainda se prepara em Natal. - O Brasil é maravilhoso, é lindo! Eu amo esse país, gosto de vir visitar quando posso. O Rio de Janeiro é um dos meus lugares favoritos no mundo. Confira os melhores momentos da entrevista: Miesha ou Bethe: quem é a mais odiada? Odiar é uma palavra muito forte, que eu não gosto de usar, mas definitivamente minha antipatia por Bethe é maior do que a que eu tenho pela Miesha. Isso é verdade. Ela desrespeitou as pessoas com as quais me importo muito mais do que a Miesha. E sim, tudo é possível, eu já pensei que poderia não gostar de alguém tanto ou mais do que não gosto da Miesha. E eu não me arrependo, porque essas garotas fazem muito dinheiro quando me irritam (risos).

Favoritismo Na minha cabeça, eu sou sempre a zebra, sou sempre a lutadora que tem algo a provar. Sempre sinto que estou lutando contra o mundo quando piso no octógono. Não entro lá pensando que tenho uma vantagem só porque já fui campeã antes. Essa é uma característica minha. Desde que comecei a lutar MMA, eu não gosto de segurar o cinturão antes de uma luta, porque se eu tivesse que entrar em um campeonato de judô ostentando as minhas medalhas conquistadas no ano anterior, acho que me sentiria estúpida. Por que fazer isso? O que você fez antes não tem nada a ver com o que você está fazendo naquele momento, é um capítulo completamente novo. Eu sempre penso que tenho muito mais a perder e a provar. Acredito que sempre há muito mais pressão sobre os meus ombros e me saio melhor assim. Eu quero ser uma daquelas atletas únicas que se aposentam no topo e a razão pela qual as pessoas não acreditam que isso seja possível, é porque ainda é algo muito incomum, mas vou provar ao mundo que é possível. Estratégia Eu acho que vocês terão que ver a luta para conferir o meu plano, mas, como exemplo, se você assistir de novo a minha segunda luta contra a Miesha, tiveram algumas possibilidades de eu levá-la para o chão, mas eu insisti em manter a luta em pé para castigá-la mais. Inspiração em José Aldo O tipo de domínio que José Aldo é capaz de manter por tanto tempo tem sido uma grande inspiração para mim. Ele está invicto há tantos anos! Outra coisa que me inspira é que a sua única derrota foi bem no começo de sua carreira. É incrível que ele tenha mais de 10 anos de domínio absoluto. Essa jornada tão sensacional, com ele no topo de sua divisão por tanto tempo, é algo realmente inspirador. Torcida brasileira

Ronda espera trazer a torcida brasileira para o seu lado na luta contra Bethe Correia

Se a torcida estiver dividida, vai ser uma experiência maravilhosa! Eu sempre quis ter uma experiência à la Rocky Balboa. Se realmente puder trazer a torcida para o meu lado no final, vai ser um sonho se tornando realidade. Toda vez que venho competir no Brasil, mesmo que a torcida não goste de mim ou torça contra mim, ainda tenho uma experiência super incrível. Há tanta energia aqui, que ela toma conta do ambiente. É uma atmosfera única e é um privilégio lutar em frente ao público brasileiro. Eu já lutei em vários lugares no mundo, e os ginásios muitas vezes estavam vazios, ninguém dando a mínima para o combate e isso era algo que eu não gostava. Lutei aqui no Mundial de 2007 e os fãs brasileiros estavam enlouquecidos. Me lembro de ver os brasileiros fazendo tanto barulho que foi como se estivessem colocando o teto da arena abaixo e aquilo foi uma das coisas mais legais que vi na vida. Card com Minotauro e Shogun É uma honra muito grande fazer parte de um card ao lado de lendas como o Maurício Shogun e o Rodrigo Minotauro no país deles. A única coisa ruim é que eles estão lutando antes de mim. Seria muito bom se eu pudesse lutar e assisti-los lutar em seguida (risos). É uma honra estar na mesma arena e lutando na mesma noite que eles. Eu espero que eles façam lutas muito empolgantes e que os dois saiam com saúde e comemorando uma performance memorável em seus duelos. Diferenças entre Mundial de Judô no Rio e UFC Quando eu vim competir no Mundial de Judô, em 2007, aqui no Rio, fiquei chateada com o tratamento dado aos atletas. Foi injusto porque nós ficamos em um hotel bem inferior, enquanto os árbitros e juízes estavam em hotéis bem mais luxuosos. Na verdade, eu poderia ter ficado em uma caixa de papelão na praia, no Brasil que estaria feliz, porque aqui é lindo. Mas fiquei frustrada pela diferença de tratamento, foi injusto eles gastarem tanto dinheiro com os árbitros e não com os atletas. Eu sempre tenho uma estada maravilhosa aqui. Onde estou ficando agora me faz apreciar ainda mais essa jornada e o momento, o quão longe cheguei na minha carreira. É absolutamente lindo! A minha janela está aberta agora mesmo e estou vendo a praia tão pertinho. Estou amando esse lugar!

Férias no Brasil Eu trouxe a minha família inteira para o Rio e vamos tirar férias aqui logo após a luta. Faz muito tempo que não tiro férias, então achei que se tivesse que viajar para qualquer lugar teria que ser no Brasil, porque eu amo tanto esse país. Vamos passar um tempo aqui, vou tomar aquele famoso drink brasileiro, a caipirinha. Vou celebrar a vitória sobre a Bethe tomando muita caipirinha com a minha família.

O Combate transmite o evento ao vivo, no sábado, a partir de 20h (horário de Brasília), e oCombate.com acompanha em Tempo Real no mesmo horário, com vídeo ao vivo das duas primeiras lutas do card preliminar. Na sexta-feira, site e canal exibem a pesagem oficial ao vivo às 18h. Os telespectadores podem interagir com a transmissão no Twitter através da hashtag #UFCRionoCombate. Confira o card completo:

UFC 190 1 de agosto, no Rio de Janeiro CARD PRINCIPAL - a partir de 23h (horário de Brasília) Peso-galo: Ronda Rousey x Bethe Correia Peso-meio-pesado: Mauricio Shogun x Rogério Minotouro Final do TUF Brasil 4 peso-leve: Fernando Açougueiro x Glaico França Final do TUF Brasil 4 peso-galo: Dileno Lopes x Reginaldo Vieira Peso-pesado: Stefan Struve x Rodrigo Minotauro Peso-pesado: Antônio Pezão x Soa Palelei Peso-palha: Cláudia Gadelha x Jessica Aguilar CARD PRELIMINAR - a partir de 20h (horário de Brasília) Peso-meio-médio: Demian Maia x Neil Magny Peso-meio-pesado: Rafael Feijão x Patrick Cummins Peso-meio-médio: Warlley Alves x Nordine Taleb Peso-galo: Iuri Marajó x Leandro Issa Peso-médio: Vitor Miranda x Clint Hester Peso-galo: Hugo Wolverine x Guido Cannetti

referencia :combate.com


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