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Bethe diz que leria biografia de Ronda, "mas não pegaria o autógrafo dela"

  • leandrotumasz4
  • 3 de jun. de 2015
  • 3 min de leitura

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"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas". A frase é de Sun Tzu, no livro "A Arte da Guerra", mas Bethe Correia parece utilizá-la para seu próprio benefício. A brasileira, que enfrenta a campeã Ronda Rousey pelo título dos pesos-galos (até 61kg) na luta principal do UFC 190, dia 1º de agosto, no Rio de Janeiro, revelou que gostaria de ler a autobiografia da americana ("My Fight / Your Fight) para descobrir as fraquezas da rival, mas garante: não pediria uma dedicatória na contracapa da obra.

- Ainda não tive a oportunidade de ler, mas leria sim. Gosto de ler biografias e acho que tenho que conhecer minha adversária. Não leria por ser fã, porque não sou. Sei que como atleta ela tem suas qualidade e leria para conhecer mais minha adversária. É bacana conhecer. O que sei da Ronda são algumas coisas que saiu na mídia e que me falaram. Vejo muito vídeo de luta dela, não só das lutas de MMA, como também de judô. Já vi várias. Na parte esportiva estou bem a par, mas da vida pessoal, sei pouco. Não me interesso muito. Fiquei realmente curiosa para saber, na parte esportiva, o que lhe abala. Queria conhecer e por isso me despertou curiosidade. Mas não pegaria o autógrafo (risos). Realmente não sou muito fã da Ronda para pedir autógrafo dela. A ideia é conhecer. Tem que se conhecer o inimigo. Vou lutar e tenho que conhecer um pouco dela, mas meu interesse era saber a parte esportiva, o que a abalou nas competições. Algumas coisas que já soube, falei. Por isso acho que ela não tem moral para me humilhar. Não tenho história de fraquezas, já passei por situações difíceis, mas superei a cada dia - afirmou, em conversa com jornalistas na última quinta-feira, em Goiânia.

Bethe Correia revelou que gostaria de ler autobiografia de Ronda Rousey

Provocações têm sido a tônica do período pré-luta entre Ronda e Bethe. Muitas vezes esse tipo de expediente é usado pelos lutadores para promover os combates, mas a brasileira acredita que sua próxima oponente levou para o lado pessoal as declarações.

- Acho que se tornou um pouco pessoal porque mexi com as amigas dela. Não mexi, ganhei delas e falei: "E aí, vem descontar ou não vem?". Eu exibi isso. Se tornou pessoal mais para ela do que pra mim. A única coisa que quero da Ronda é o título, quero ser a campeã, a melhor do mundo. Mas ela quis lutar comigo por questão pessoal. Homem é mais fácil de lidar com outro homem. Mulher é bem diferente. Já tive problemas com lutadoras e, quando termina, parece que ainda fica o sentimento porque jogo muita energia no treinamento. Foco na adversária. Quando acaba a luta, ainda sinto um incômodo. Não sei dizer se vai passar depois da luta com a Ronda, mas sei que ela tem temperamento forte e acho que depois da luta ela não vai querer apertar a minha mão - disse, acrescentando que não chamaria Rousey para um churrasco depois da luta, como fez Anderson Silva com Chael Sonnen.

- Não a chamaria para um churrasco porque isso é algo muito íntimo. Só chamaria amigos e familiares.

Bethe Correia disse que não chamaria Ronda Rousey para um churrasco após luta

Bethe ainda recordou o início de sua curta trajetória no UFC, há cerca de um ano e meio. Feliz com o bom momento, a lutadora invicta em nove combates, sendo três no Ultimate, fez um balanço positivo do que mudou em sua vida.

- Eu batalhei por isso. Não é fácil, é um choque. Há um ano e meio eu não era conhecida. De repente você é, mas vejo como o reconhecimento do meu trabalho. Busquei isso, lutei por isso, tentei ganhar reconhecimento e respeito do UFC e acho que consegui. Estou muito feliz com a repercussão da luta, de fazer a luta principal, pelos fãs me olharem e dizerem que torcem por mim. Isso me dá força para o dia da luta. É uma mudança brusca, tenho que ter consciência de que a vida não é mais a mesma. Frequentava lugares que não posso mais, coisas que fazia e que não posso mais fazer. É algo que escolhi e não posso reclamar - concluiu.


 
 
 

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