Técnico de Weidman aconselha: "Aldo precisa estar perto de 100% para lutar"

A notícia de que José Aldomachucou a costela em um treino de sparring deixou o mundo do MMA em polvorosa no início da semana, mas o tipo de lesão sofrida pelo brasileiro não é algo incomum no esporte. Somente este ano, pelo menos duas disputas de cinturão foram adiadas por conta de lesões parecidas, sofridas por campeões do Ultimate: o duelo entre Chris Weidman e Vitor Belfort, então marcado para o dia 28 de fevereiro, no UFC 184, pelo título dos médios; e o combate entre TJ Dillashaw e Renan Barão, pelo título dos galos, que havia sido previsto para 25 de abril, no UFC 186.

Treinador principal de Chris Weidman, Ray Longo relembrou, em entrevista ao Combate.com, os momentos que se antecederam ao anúncio de que o campeão peso-médio não poderia competir na luta principal do UFC 184. Weidman machucou a costela em um treino de wrestling, quatro semanas antes do evento, mas Longo não pensou duas vezes antes de retirar o americano do card, o que marcou a segunda prorrogação do duelo contra Belfort por motivo de lesão do americano.

Questionado sobre qual conselho daria a Dedé Pederneiras, treinador de José Aldo, que passa atualmente por um momento parecido, Longo disse que acredita que a prioridade tem que ser a integridade física do atleta:

- Eu tentaria ter certeza de que o meu lutador está saudável indo para aquela luta. José Aldo tem que ser o melhor José Aldo que puder, porque o Conor McGregor é um lutador muito bom. Ele precisa estar próximo de 100%. Eu não deixaria o meu atleta entrar nessa luta, se ele não tivesse quase 100%. Esse seria o meu conselho (ao Dedé).

Por enquanto, a luta principal do UFC 189 está confirmada pelo Ultimate, que anunciou Chad Mendes como plano B, caso o brasileiro não se recupere a tempo de enfrentar Conor McGregor no dia 11 de julho, em Las Vegas. Caso Chad tenha mesmo que substituir Aldo, o combate contra Conor passaria a valer o cinturão interino da categoria.